Fomos pauta no jornal O Tempo em razão das celebrações do 17 de maio, dia Dia Internacional Contra a LGBTfobia. Ser a primeira parlamentar LGBT da Assembleia de Minas não é motivo de orgulho, necessariamente, afinal, quisera que fôssemos muitas mais a ocupar esse espaço.
“Tem essas pessoas que vão te atacar, que vão dizer que se afirmar como LGBTQIA+ é desnecessário. Escutei uma vez: por que a bela se apresenta como sapatão? É porque eu sou. Daí, a pessoa entendeu o motivo. A visibilidade torna a demanda social pela luta LGBTQIA+ algo materializado no parlamento. Não é uma posição ideológica, é um desafio material”
Por ser a única, e por acreditar na importância desse lugar, me afirmo sempre, assumindo também o compromisso com as pautas políticas dos movimentos LGBTQIA+. Mas nossa luta vai além, está nos bairros, nas favelas, nas ocupações que lutam por moradia, nos projetos comunitários, nas cozinhas solidárias, na luta contra a mineração e em defesa das nossas serras e águas. Somos um #MandatoDeLuta