Somos duas mulheres lésbicas que ocupamos espaços na política institucional, enquanto deputada estadual de Minas Gerais e chefe de gabinete deste mandato coletivo, popular e diverso. No mês do orgulho LGBT+, queremos ressaltar a importância de ocupar espaços que historicamente nos foram negados e tratar a potência de fazer políticas a partir da nossa diversidade.
Nós ainda somos sub-representadas e a falta de mais parlamentares orgulhosamente LGBTs gera também uma lacuna de políticas públicas. Nas eleições de 2022, segundo a Organização Não Governamental (ONG) Vote LGBT, fomos 18 pessoas LGBTQ+ eleitas, somando mais de 3,5 milhões de votos. Apesar do avanço em relação a eleições anteriores, é urgente que haja mais pessoas LGBTs na política, especialmente mais mulheres negras, ocupando o que é nosso de direito. Entendemos que essa ocupação não é apenas simbólica, mas precisa ser refletida em políticas concretas para nós e com nós.
Sofremos constantes violências políticas que vão desde interrupções frequentes durante nossas falas até alegações misóginas e lesbofóbicas. Mas seguimos firmes no propósito de disputar esses espaços.
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