Hoje, a luta contra o racismo estrutural, ambiental, religioso, perdeu uma de suas vozes mais potentes e representativas, Mãe Bernadete, liderança quilombola da Bahia, brutalmente assassinada dentro do terreiro onde praticava sua fé. Há uma perseguição deflagrada contra os povos em resistência, como indígenas e quilombolas. A própria Mãe Bernadete teve seu filho assassinado há apenas seis anos. O Estado brasileiro tem a obrigação de oferecer segurança aos que lutam e resistem.
Minha solidariedade aos familiares, amigos e ao povo quilombola por essa perda irreparável. Nem um minuto de silêncio, toda uma vida de luta para que se faça Justiça sobre esse crime bárbaro! Mãe Bernadete PRESENTE, hoje e sempre.
Belo Horizonte, 18 de agosto de 2023