Na manhã do dia 16 de junho, realizamos uma visita técnica ao Centro de Referência em Saúde Mental Infanto-Juvenil (Cersami), antigo Centro Psíquico da Infância e Adolescência (Cepai), e pudemos ouvir os trabalhadores e os usuários, além de verificar a estrutura física.
O edifício tem um passado, que não corresponde a metodologia atual de trabalho, de ser um hospital psiquiátrico infantil, contrário ao cuidado em liberdade. Uma das demandas dos movimentos da luta antimanicomial é que haja adequação desse espaço físico e ajustes ao modelo assistencial da Rede de Atenção Psicossocial de Belo Horizonte.
O processo de municipalização do Cersami também é um tema que estamos acompanhando de perto e já foi debatido em Audiência Pública na Assembleia Legislativa de MG contra a entrega do serviço para Organização Social (OS). A municipalização precisa avançar, garantindo o direito dos trabalhadores e que o serviço seja ainda mais adequado para o que recomenda a reforma psiquiátrica e o SUS, que tem a descentralização como parte de sua estruturação.
Fotos: Guilherme Bergamini / ALMG